quinta-feira, 8 de novembro de 2012

OS ELEMENTOS MAIS RECENTES DA TABELA PERIÓDICA



Atualmente novos elementos têm sido descobertos pela comunidade científica e estão sendo adicionados oficialmente a Tabela Periódica dos Elementos conforme reconhecidos pela IUPAC (União Internacional da Química Pura e Aplicada, em inglês). 
O problema para obtenção de novos elementos é que os elementos mais pesados que o Urânio (número 92) não são encontrados na natureza. Para produzi-los, em geral, é preciso colidir núcleos mais leves e formar estruturas com mais de 92 prótons. O resultado dura apenas uma fração de segundos antes que decaia, então é preciso uma quantidade de dados massiva para provar que, de uma determina colisão, foi gerado um novo elemento. Os resultados devem ser repetidos por outros laboratórios pelo mundo, tendo o mesmo resultado do laboratório criador do método, após isso, a Iupac deve confirmar a existência de tal elemento.

2011:

Darmstádio (Ds) – 110

O Darmstádio, elemento 110, foi sintetizado pela primeira vez a 9 de Novembro de 1994, perto da cidade de Darmstadt, por Peter Armbruster e Gottfried Münzenberg. Foi criado na quebra de um isótopo pesado de chumbo com o níquel-62, que resultou em quatro átomos de darmstádio.







Rontgénio (Rg) – 111

Roentgénio foi originalmente descoberto em 1994, quando uma equipa criou três átomos do elemento, um mês após a descoberta do darmstádio, a 8 de Dezembro e foi chamado assim em homenagem ao físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen (1845-1923).


Copernício (Cn) – 112

Copernício, vem como referência ao astrónomo prussiano Copérnico (1473-1543), o primeiro a sugerir que a Terra girava em torno do sol, e não o contrário. Os cientistas criaram um único átomo deste elemento extremamente radioactivo a 9 de Fevereiro de 1996, por esmagamento em conjunto de zinco e chumbo. Desde então, um total de cerca de 75 átomos de copernício foram criados e detectados.




Fleróvio (Fl) 114

O fleróvio foi batizado em homenagem ao físico russo Georgiy Flerov (1913-1990). Ele descobriu a fissão espontânea do urânio e fundou o Laboratório de Reações Nucleares, que fica em Dubna, na Rússia.



Livermório (Lv) 116


O livermório recebeu seu nome em homenagem ao Laboratório Nacional Lawrence Livermore (LLNL, na sigla em inglês) e à cidade de Livermore, na Califórnia. Um grupo de cientistas do laboratório ajudou a sintetizar o elemento 116 junto com os russos, em Dubna.




Os elementos Flevório e Livermório foram descobertos há mais de 10 anos (1999 e 2000, respectivamente) pelas equipes Lawrence Livermore National Laboratory, EUA, e Dubna Joint Institute, Rússia, mas apenas em 2011 eles foram confirmados pela Iupac. Quase um ano após serem adicionados oficialmente à Tabela Periódica, os elementos 114 e 116 foram finalmente batizados: fleróvio e livermório.


2012:

113


No mês de setembro, cientistas do Centro Riken Nishina, do Japão, afirmam ter encontrado o elemento 113 da tabela periódica.
Milhões de partículas do elemento zinco, que tem 30 prótons no seu núcleo, foram arremessadas contra uma chapa metálica contendo bismuto (83 prótons). O acelerador fez com que o zinco viajasse a 10% da velocidade da luz, único jeito de vencer a rejeição que dois núcleos repletos de cargas positivas têm um sobre o outro.
Para receber o carimbo da comissão conjunta da Iupap, o mesmo experimento terá de ser repetido por outros laboratórios. Se o resultado for semelhante ao obtido pelo instituto japonês, o país ganha o direito de batizar o novo elemento.








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